Sabe quando você entra em um imóvel e há tantas obras de arte que fica até difícil de contemplá-las? Esse tipo de sobrecarga visual é mais comum do que parece, e justamente por isso que as peças artísticas precisam ser cuidadosamente equilibradas para que a arte cumpra seu papel sem perder o impacto.
Embora esses elementos sejam excelentes para trazer sofisticação e personalidade aos ambientes, é essencial que sejam integrados com todo o décor. Assim, as peças contribuem para a harmonia do espaço e não competem com os demais recursos utilizados para a decoração.
Não há dúvidas de que as obras de arte têm o poder de comunicar ideias, provocar emoções e transformar a forma como nos relacionamos com os espaços. Afinal, elas são uma expressão artística potente e que consegue gerar identificação com diferentes pessoas.
Por essa razão, quando bem pensadas e integradas desde o início do projeto arquitetônico, podem elevar a arquitetura e o design de interiores a um novo patamar de sofisticação e significados.
Para melhor orientação em relação ao tema, conversamos com Felippe Kauã Guimarães, gerente de arquitetura da Haacke Empreendimentos, para entender como as obras de arte podem ser incorporadas de forma estratégica à decoração dos ambientes. Confira!
Como acertar na decoração com obras de arte?
Segundo Felippe Kauã Guimarães, a integração das peças artísticas não deve ser feita de forma aleatória ou apenas por estética, e ela precisa dialogar com o conceito do projeto desde o princípio.
“A arte na arquitetura e no design de interiores têm o papel de dar identidade, emoção e significado aos espaços, refletindo a personalidade do cliente ou da marca em específico, e também trazendo a sensação de reflexão, humanidade e conexão com os espaços, enfatizando contextos culturais ou locais”, explica o arquiteto.
Nesse sentido, mais do que elementos para decorar, as obras de arte podem tornar o ambiente mais autêntico, contando histórias e criando conexões com os moradores e com os visitantes.
Mas para que isso aconteça de forma eficaz, o momento de incluir a arte é no início do projeto arquitetônico. E por que é tão fundamental reforçarmos isso? Porque, muitas vezes, a arte é vista como algo a ser adicionado somente ao final do processo – e essa ideia é equivocada!
Felippe reforça: “A inserção de obras de arte deve ser pensada desde o início, na etapa de briefing, quando definimos as diretrizes, emoções e sensações que o projeto deve transmitir. É nesse momento que se avalia quais tipologias, cores e estilos artísticos melhor se alinham com a proposta, garantindo que a arte esteja integrada de forma coerente e estratégica ao conceito do espaço”.
Ao considerar a arte desde o início do projeto, evita-se que as obras pareçam meros acessórios fora de contexto ou sobrecarreguem o espaço visualmente. Desse modo, elas passam a compor, de forma orgânica, a narrativa e a identidade do ambiente.
Como equilibrar obras de arte, mobiliário e iluminação?
Além da preocupação com a sobrecarga visual, também é necessário considerar todo o contexto, isto é, todos os elementos que estarão dispostos no espaço: do mobiliário à iluminação. Para isso, Felippe destaca a importância do equilíbrio, que é um grande diferencial dos projetos de alto padrão.
“Esse equilíbrio é o grande sucesso de um bom projeto, e o que diferencia os grandes arquitetos. O segredo está na harmonia entre proporção, cores e a intenção do espaço. A arte deve dialogar com o mobiliário, materiais e iluminação sem competir com eles, por isso as diretrizes definidas logo no começo, são primordiais para garantir esse equilíbrio”, aponta.
Portanto, a arte deve ser tratada como um elemento com função e voz próprias, mas que também sabe “conversar” com os outros componentes do espaço, como: texturas, luz, móveis e paleta de cores.
E o que levar em consideração na hora de integrar as obras de arte?
Outro ponto que gera dúvidas é se a obra de arte deve seguir o mesmo estilo do restante do ambiente ou se pode destoar para ganhar protagonismo. A resposta é: depende!
Isso porque a arte pode ser coadjuvante ou protagonista do espaço, mas tudo depende da proposta inicial do ambiente.
“É um escritório? Uma residência? Qual a ideia inicial? A arte pode ser pensada para se integrar de forma sutil à composição do ambiente, criando harmonia, ou pode gerar contraste e se tornar o ponto de destaque, o verdadeiro chamariz do espaço. O importante é que ela esteja alinhada com o conceito do projeto e contribua para a experiência desejada”, afirma Felippe.
Como nos explica o gerente de arquitetura da Haacke, o contraste, quando intencional e bem equilibrado, pode criar pontos focais marcantes e memoráveis, enquanto a integração harmônica costuma gerar uma sensação mais serena e fluida.
Lembre-se de que ambos os caminhos são válidos, desde que estejam conectados com o propósito inicial do projeto.
Cuidados técnicos com as obras de arte
Além da organização e integração das peças artísticas nos ambientes, é essencial estar atento aos cuidados técnicos para garantir a durabilidade e valorização das obras ao longo do tempo.
A iluminação, por exemplo, pode tanto valorizar uma obra quanto danificá-la. O uso de luzes com proteção UV e a escolha de locais que evitem incidência solar direta são essenciais, especialmente para pinturas e fotografias.
Além disso, obras valiosas ou delicadas devem ser protegidas fisicamente com molduras adequadas e instaladas longe de áreas com alto fluxo de pessoas.
“Para expor obras de arte com segurança e durabilidade, é importante cuidar da iluminação (sem luz solar direta, preferir luzes com proteção UV), temperatura e umidade (ambiente controlado e estável), proteção física (molduras com vidro, evitar áreas de alto tráfego) e fixação segura. Também é essencial fazer manutenção periódica com técnicas apropriadas. Esses cuidados preservam a obra e valorizam o ambiente”, pontua Felippe Kauã Guimarães.
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Na Haacke Empreendimentos, cada projeto é pensado para ir além do convencional a fim de garantir sofisticação e elegância: do conceito arquitetônico aos mínimos detalhes da ambientação.
Referência em arquitetura, inovação e alto padrão de acabamento, a Haacke Empreendimentos atua com excelência em Santa Catarina há 33 anos. Agora, além de imóveis no sul do país, expandimos nossa atuação para o Mato Grosso, com projetos em andamento em Sinop, Sorriso e Primavera do Leste.
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