Soja, o grão que impulsiona a economia de Mato Grosso

Mato Grosso é hoje o centro da produção nacional de soja e referência mundial em produtividade e tecnologia na produção de grãos.

A safra 2024/25 confirma esse protagonismo com números históricos. De acordo com a Conab, Mato Grosso alcançou a maior produção de soja de sua série histórica, com 50.585,4 mil toneladas colhidas até o final de abril. 

Esse resultado é fruto direto das condições climáticas favoráveis e do alto nível técnico dos produtores locais, que atingiram uma produtividade média de 3.971 kg por hectare, a maior já registrada no estado.

O cenário mostra que a soja não é apenas relevante para a economia local, mas estratégica para o futuro do agronegócio brasileiro. 

Continue a leitura e entenda como o Mato Grosso chegou a essa posição de destaque e quais municípios lideram a produção estadual.

A trajetória da soja no Brasil e o protagonismo mato-grossense

Apesar da soja ter chegado ao Brasil em 1882, foi apenas décadas depois, com o avanço da indústria de óleo vegetal e das sementes adaptadas ao Cerrado, que o cultivo dela ganhou escala, especialmente em Mato Grosso

Ao longo das décadas, o estado consolidou sua liderança com base em inovação tecnológica, mecanização e uma logística cada vez mais eficiente.

Na safra 2023/24, segundo o IMEA, o Mato Grosso respondeu por 26,50% de toda a produção nacional de soja, consolidando-se como o maior produtor do país

Em termos globais, se fosse um país, ocuparia a quarta colocação mundial no ranking de maiores produtores da oleaginosa, conforme dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).

Apesar de o ciclo 2023/24 ter começado sob influência do fenômeno El Niño, que provocou seca, altas temperaturas e chuvas irregulares, os resultados superaram expectativas. 

O desempenho expressivo reflete não só a capacidade de adaptação dos agricultores locais, mas também o investimento contínuo em práticas mais eficientes e sustentáveis.

Colheitadeira em operação colhendo soja em lavoura seca.
Imagem Ilustrativa | Foto: Freepik

O futuro da produção no Mato Grosso: projeções e oportunidades

As projeções para os próximos anos mantêm o Mato Grosso em posição de destaque. De acordo com o IMEA, até a safra 2033/34, a área destinada à soja no estado deve crescer 33,18%, chegando a 16,62 milhões de hectares. Isso representa um avanço médio de 2,91% ao ano, ritmo um pouco mais moderado em relação à década anterior, mas ainda expressivo diante do cenário nacional.

Com o aumento da área plantada e a melhoria contínua da produtividade, a produção estadual deve alcançar 64,52 milhões de toneladas em 2033/34, um crescimento de 65,22% em relação à safra de 2023/2024. A expectativa é que os rendimentos médios passem de 52,13 sacas por hectare para 64,71 sacas por hectare, avanço estimado em 24,06%.

Mesmo com a desaceleração no ritmo de conversão de pastagens em áreas agrícolas, a região Médio-Norte, que abriga municípios como Sorriso, Lucas do Rio Verde e Nova Mutum, continuará sendo a principal produtora do estado. Em 2033/34, deve responder por 15,37 milhões de toneladas, mantendo a liderança regional mesmo com ligeira redução percentual em sua participação.

Sorriso: o centro do agronegócio em Mato Grosso

Pessoa segurando um ramo de soja verde em uma plantação ao pôr do sol.
Imagem Ilustrativa | Foto: Freepik

Entre todos os municípios mato-grossenses, Sorriso é referência incontestável. Conhecida como a capital mundial da soja, a cidade combina alta produtividade, uso intensivo de tecnologia e gestão empresarial das propriedades rurais. 

O título reflete uma realidade construída ao longo de décadas, sustentada por infraestrutura eficiente, diversidade agrícola e um mercado dinâmico.

Segundo informações divulgadas pela Safra & Mercado, publicadas no Canal Rural, “a safra de soja em Sorriso, no norte de MT, teve um desempenho excepcional neste ciclo com a produtividade final podendo ultrapassar 70 sacas de 60 quilos por hectare. A colheita, concluída entre os dias 2 e 3 de março, confirmou bons números para os produtores da região”.

Sorriso também tem outras culturas que contribuem para que o município ocupe o primeiro lugar na lista de cidades mais ricas do agronegócio.

Em dados divulgados pelo Ministério da Agricultura e Pecuária em 2023, a lista dos 10 municípios mais ricos de Mato Grosso, no agronegócio, com base no valor de produção da soja e outras culturas, são:

  1. Sorriso (MT) – R$ 8,313,943,000
  2. Sapezal (MT) – R$ 7,544,333,000
  3. Campo Novo do Parecis (MT) – R$ 7,157,753,000
  4. Diamantino (MT) – R$ 5,905,259,000
  5. Nova Ubiratã (MT) – R$ 5,463,407,000
  6. Nova Mutum (MT) – R$ 5,380,361,000
  7. Querência (MT) – R$ 4,203,467,000
  8. Primavera do Leste (MT) – R$ 4,078,407,000
  9. Paranatinga (MT) – R$ 3,963,933,000
  10. Campo Verde (MT) – R$ 3,810,626,000

Quer investir em Sorriso? O momento é agora

Com um cenário promissor para os próximos anos, Sorriso se consolida como um dos melhores destinos para quem deseja investir no agronegócio. 

O município oferece oportunidades em toda a cadeia de valor, da produção ao processamento e logística, com retorno atraente e ambiente favorável ao crescimento. 

Para quem quer estar onde a produtividade encontra a inovação, Sorriso é o lugar certo para começar.

Com 33 anos de atuação no Brasil, a Haacke é sinônimo de inovação, solidez e responsabilidade. 

Com projetos sofisticados e de alto padrão, design inovador e arquitetura moderna, a Haacke utiliza profissionais qualificados para garantir a robustez e a qualidade de suas construções. 

Seu crescimento constante é impulsionado por investimentos estratégicos, gestão de risco e estudos aprofundados. 

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